Posicionamento da Fenam sobre pandemia

A comunidade médica tem compromisso com a defesa da saúde e da vida que se impõe a cada um de nós por compromisso ético. Enfrentamos um momento de emergência epidemiológica mundial no qual entendemos ser necessária compreensão de que as evidências mostram que o novo Coronavírus (Covid-19) não é uma gripe comum.
Todos devem adotar medidas especiais de segurança para evitar o contágio e a disseminação desse vírus, com especial foco em ações de higienização, proteção individual e restrição de contato social enquanto durar a pandemia.
Essa pandemia é grave e a disseminação do vírus se encontra em movimento de crescimento acelerado, com registro de centenas de milhares de casos confirmados pelo mundo. No Brasil, o número de infectados está dobrando a cada três dias.
Como as demais instituições do país, concordamos que é seriamente preocupante o impacto socioeconômico da pandemia, sobretudo na proteção do emprego e do sustendo das famílias. Do ponto de vista científico-epidemiológico, entendemos que o distanciamento social é fundamental para conter a disseminação do novo Coronavírus.
A intensidade das medidas de isolamento depende da evolução da epidemia local e pode demandar ações diferentes conforme o momento epidemiológico. Quando aumenta o número de casos de contágio, é necessário aumentar a restrição social. O fechamento de serviços não essenciais é parte disso.
Essa tem sido a técnica de contenção da disseminação que foi adotada na China, que está sendo empregada nos Estados Unidos e na Europa. O Reino Unido, por exemplo, seguia uma lógica de transmissão controlada, mas passou a adotar medidas crescentes de restrição ao contato social e de confinamento.
A epidemia é dinâmica, assim como devem ser as medidas para minimizar sua disseminação. Assim sendo, entendemos que ficar em casa é a resposta mais adequada para o enfrentamento ao novo Coronavírus neste momento.
A Fenam reconhece e destaca a atuação dos médicos brasileiros, que se empenham para dar a melhor assistência aos pacientes atingidos pelo Coronavírus e estimula que se dediquem com empenho, sem deixar de lado o cuidado pessoal.
Nesse sentido, a Federação enfatiza que é uma exigência vital que os governos e autoridades sanitárias garantam aos médicos e demais profissionais de saúde os indispensáveis equipamentos de proteção individual (EPIs), e os leitos de retaguarda e de UTI, bem como ventiladores em número suficiente para o atendimento da demanda.
Boa disposição, coordenação de esforços e de recursos nos levarão ao melhor resultado na defesa da nossa população diante da ameaça desta pandemia.
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