FENAM pede à Polícia Federal para investigar se houve sabotagem no processo de inscrição do programa Mais Médicos
A Federação Nacional dos Médicos está solicitando à Polícia Federal que investigue a possibilidade de sabotagem no processo de inscrição feito pelo programa Mais Médicos, que abriu prazo às 8 horas desta quarta-feira (21), com encerramento previsto para o próximo dia 25/11. O site, que abriu inscrição para os médicos brasileiros que têm registro profissional, encontra-se fora do ar. Pelo telefone, o ministro da Saúde informou ao presidente da FENAM, Jorge Darze, que já está providenciando a correção do problema, mas afirmou que mais de dois mil teriam conseguido fazer a inscrição.
“É muito estranho que nesta primeira fase, aberta aos médicos que têm inscrição nos Conselhos Regionais de Medicina, tenham surgido essas dificuldades para a inscrição, já que a necessidade de profissionais para substituírem os cubanos é extremamente importante. Por isso, o sistema não deveria apresentar falhas e, se houve falhas, elas deveriam ser sanadas com urgência”, salientou Jorge Darze, presidente da FENAM.
A FENAM defende ainda que para os médicos que estão se formando este ano e que ainda não receberam o registro nos Conselhos, o Ministério da Saúde abra um prazo maior, até o final do ano, para que possam se inscrever em seus órgãos de classe, ainda que de maneira provisória, para garantir que os recém-formados, principalmente deste ano, possam fazer as suas inscrições.
A Federação avalia que se essa primeira fase não tivesse enfrentado tantos problemas, a necessidade que o programa informa ter, de mais de 8 mil médicos, com certeza, seria sanada pelos médicos com registro no país, garantindo o atendimento à população.
“Isso acabaria com a falsa afirmação de que os médicos brasileiros não querem atuar nas regiões mais distantes do país. A grande busca dos médicos ao site de inscrição comprova o seu interesse deles em colaborar. Isso tudo ocorre em um contexto emergencial. Na verdade, o que a FENAM reivindica, de maneira definitiva e sustentável, é que essa situação seja corrigida com a implementação da carreira médica de Estado, com todas as garantias para que esses profissionais possam se deslocar de maneira concreta”, destacou o líder médico.
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