Simes diz que já havia cobrado segurança para médicos

18 de setembro de 2017

O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes) se pronunciou na manhã desta sexta-feira (15), sobre o caso da médica baleada na última quinta-feira (14), em um local utilizado como estacionamento do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), na Avenida Marechal Campos, em Vitória.

Em nota publicada em seu site oficial, o Simes afirma que “nos últimos anos vem apontando os descasos contra a classe médica no ambiente de trabalho, incluindo a violência contra os profissionais, mas que apesar disso, a tragédia acabou acontecendo”. O sindicato lamentou o ocorrido e informou que está apoiando a família. O Simes finalizou a nota dizendo que não cessará a busca pela segurança dos médicos em seus postos de trabalho. 

O Hucam não se pronunciou sobre o ocorrido. 


Estado de saúde

A pediatra oncologista Milena Gottardi Tonini Frasson, de 38 anos, baleada na cabeça em um local utilizado como estacionamento do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), na Avenida Marechal Campos, em Vitória, continua internada em estado de saúde de “extrema gravidade”, de acordo com boletim médico divulgado na manhã desta sexta-feira (15) pela assessoria de imprensa da Unimed Vitória. Na noite da última quinta-feira (14), a médica foi submetida a uma cirurgia de emergência. 

Entenda o crime

Milena estava acompanhada de uma amiga quando foi baleada. De acordo com a testemunha, a vítima teria sido atingida por três disparos. O criminoso fugiu sem levar nenhum pertence.

A médica havia saído do plantão e seguia em direção ao carro, que estava parado no local utilizado como estacionamento no hospital. Quando Milena e a amiga chegaram ao veículo, um homem armado anunciou o assalto. Ela disse que o assaltante pediu chave do carro e a bolsa.

Ao suposto assaltante, Milena teria dito que a bolsa estava no porta-malas e a pediu para buscar. A testemunha informou que o criminoso estava confuso e nervoso. A amiga da médica contou que elas fizeram tudo o que o homem queria, mas ainda assim ele atirou três vezes.

Ainda não é possível afirmar se o crime foi tentativa de assalto, já que o atirador não levou nenhum pertence.

Investigação 

A Polícia Federal (PF) informou que o caso ficará a cargo da Polícia Civil (PC), já que se trata de um crime comum. 

Fonte: Folha Vitória

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