Assédio e agressão: o desafio das médicas no ambiente de trabalho
A prática da medicina no Brasil enfrenta um desafio alarmante: a crescente incidência de violência contra médicos, especialmente mulheres. De acordo com uma pesquisa da Associação Paulista de Medicina (APM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), 6 em cada 10 médicas brasileiras (62,6%) já foram vítimas de assédio sexual e/ou moral em seus locais de trabalho. Um número ainda mais preocupante é que 74% das médicas testemunharam ou souberam de casos semelhantes envolvendo colegas.
O estudo também revela que metade das médicas entrevistadas (51%) relata ter sido vítima de agressões verbais e físicas em seu ambiente profissional. Além disso, 72,3% já testemunharam episódios de violência contra outras colegas.
Diante dessa realidade perturbadora, listamos algumas recomendações:
1 – Registrar um boletim de ocorrência na delegacia. Se possível, leve testemunhas e solicite imagens das câmeras de segurança do local de trabalho. Em casos de agressões físicas, é essencial passar pelo exame de corpo de delito.
2 – Comunicar às diretorias e chefias diretas sobre o ocorrido. É importante que a instituição esteja ciente da situação para fornecer o apoio necessário.
3 – Notificar ao seu Sindicato, ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao Conselho Federal de Medicina (CFM). Enviar uma cópia do boletim de ocorrência para essas entidades pode ajudar na tomada de medidas preventivas e de suporte aos médicos afetados.
A Fenam reitera seu apoio e compromisso em defender os direitos e a segurança das médicas e dos médicos brasileiros. Exigimos medidas eficazes por parte das autoridades e das instituições de saúde para garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos os médicos exercerem sua profissão.
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