Reforma hospitalar é motivo de protesto na Bahia

Notícias13 de julho de 2021
Reforma hospitalar é motivo de protesto na Bahia

Profissionais de saúde e usuários do Hospital Especializado Octávio Mangabeira fizeram protesto em frente à unidade de saúde, no último dia 7, em Salvador (BA). O motivo da manifestação foi o fechamento parcial do hospital, anunciado pelo Governo do Estado, para reforma que deve durar 10 meses. Por causa dela, profissionais e pacientes vêm prejuízos no atendimento à população.

Do hospital, os manifestantes seguiram em carreata até o Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde foram recebidos por representantes da Secretaria de Estado de Saúde (Sesab). Durante reunião, a proposta de que os trabalhos fossem desenvolvidos em etapas não foi aceita pelo governo, sob alegação de aumento de custos.

Protesto contra desassistência

Os representantes de usuários e profissionais falaram da necessidade de que sejam assegurados os tratamentos interdisciplinares das patologias de cabeça e pescoço realizados no hospital. A presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA), Dra. Ana Rita de Luna, destacou a preocupação do sindicato com o adoecimento físico, mental e emocional dos servidores, diante da insegurança que se instalou com a reforma. “É preciso assegurar a permanência dos profissionais em suas atividades de origem. Não é possível que pneumologistas sejam realocados, por exemplo, em obstetrícia”, disse.

Os funcionários vinculados à Sesab reivindicam a manutenção do adicional de insalubridade, de 40%. Pediram isso para não sofrerem ainda mais perdas financeiras, num cenário em que, há mais de seis anos, o governo não faz correção salarial.

Protesto por manutenção de postos de trabalho

A presidente do Sindimed-BA posicionou-se, também, pela manutenção dos postos de trabalho para todos os terceirizados. Isso porque, há 12 anos sem realizar concurso público, o Governo da Bahia atualmente recorre a contratações por meio de empresas terceirizadas, Organizações Sociais da Saúde, que contratam prestadores de serviço tanto como celetistas quanto Pessoas Jurídicas.

Além do Sindimed-BA, a Comissão de Funcionários do HEOM, a Associação de Pacientes, Sindicato dos Enfermeiros, o Sindicato dos Técnicos de Enfermagem, o Sindsaúde, o Sindicato dos Farmacêuticos e o Conselho de Funcionários do HEOM participaram do protesto.

Fonte: Sindimed-BA

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