O corpo jurídico do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi), juntamente com a presidente do sindicato e da Fenam, Lúcia Santos, estiveram presentes na Semana Nacional de Promoção da Negociação Coletiva, em comemoração à ratificação pelo Brasil da Convenção nº 98 da Organização Internacional do Trabalho, que trata do direito de Sindicalização e de Negociação Coletiva. O evento acontece nesta segunda e terça-feira (27 e 28), em Brasília.  

Apresentando o Painel sobre as “Perspectivas do Cenário Futuro do Mundo Sindical”, o assessor especial das Centrais Sindicais, Clemente Ganz, enfatizou a importância da força sindical. Ao lado dele, Sylvia Lorena, gerente executiva da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o secretário executivo do Ministério do Trabalho, Francisco Macena, também defenderam o fortalecimento do sistema sindical.

Para a Assessora Administrativa do Simepi, Isadora Santos, todas as considerações apresentadas no evento convergem para os temas que serão discutidos durante o 1º Congresso Sindical da Fenam, 11º Congresso Brasileiro sobre a Situação do Médico e 7° Fórum Médico – Jurídico do Piauí. “Durante o nosso congresso, teremos uma mesa dedicada à discussão sobre a Greve, destacando-a como uma estratégia fundamental de negociação coletiva. A importância desse equilíbrio nas negociações é evidente, pois sem ele, torna-se inviável que as partes consigam articular seus interesses de maneira justa, resultando em satisfação mútua.”

O advogado Pablo Forlan enfatiza que debates como estes ressaltam a relevância da negociação coletiva como meio de salvaguardar os direitos e interesses dos trabalhadores. 

Na mesma linha, o advogado Gilvan Andrade destaca a importância do comprometimento do Governo brasileiro com essas questões. “O encontro de hoje nos deixou otimistas, pois, diante das recentes reformas trabalhistas e decisões judiciais, percebíamos um enfraquecimento dos setores sindicais. Contudo, eventos como este promovido pelo Ministério do Trabalho, revelam que essa não é apenas uma preocupação dos trabalhadores, mas também das autoridades.”