Médicos que atendem nas UPAs e em dois hospitais de Curitiba entram em greve
Médicos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Curitiba entram em greve a partir desta quinta-feira (27). Com isso, pacientes com consultas e cirurgias eletivas podem ficar sem atendimento. Mas, como se trata de um serviço de urgência e emergência, pelo menos 60% dos médicos devem seguir trabalhando, de acordo com o Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar). A paralisação é por tempo indeterminado.
Além das UPAs, o atendimento deve ser afetado no Hospital do Idoso, na Maternidade Bairro Novo e nos Centros de Atenção Psicossocial de Curitica (Caps). De acordo com o Simepar, a paralisação foi marcada devido à falta de acordo salarial com a Fundação Estatal de Assistência Especializada em Saúde de Curitiba (Feaes).
A solicitação inicial da classe foi de 10% e, durante as negociações, caiu para 4,5%. No entanto, não houve acordo. “Nós aceitaríamos os 4,5% que é apenas a reposição da inflação somado ao ganho real de 1% porque sabemos qual é o cenário econômico atual. Só que eles nos ofereceram 3% e ainda voltaram atrás nessa proposta, nos pegando de surpresa”, afirmou Claudia Paola Carrasco Aguilar, diretora do sindicato. Com isso, a classe decidiu protestar até que o impasse salarial seja resolvido.
Segundo a prefeitura de Curitiba, a equipe de médicos contratados pela Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (Feaes-Curitiba) teve aumento real de 33,68% nos últimos quatro anos. “Com isso, a Feaes passou a ser a empregadora a remunerar a maior hora-médica de Curitiba e região. É também a instituição com mais médicos contratados na capital paranaense”, informou, em nota.
Ainda segundo a prefeitura, a paralisação causa estranheza à instituição, considerando o aumento já disponibilizado, o momento de crise que passa o país e os esforços feitos pelo município para rever e diminuir custos orçamentários, sem prejuízos à manutenção dos serviços oferecidos
A paralisação não afeta o atendimento nas unidades básicas de saúde, já que os médicos são estatutários. Os profissionais contratados pela Feaes são celetistas.
Fonte: Gazeta do Povo
Related Posts
Notícias Recentes
Fenam recebe visita do diretor financeiro do Sindicato dos Médicos do Maranhão
Fenam participa da abertura de Sessão Plenária da Comissão Nacional de Residência Médica
Edital Mais Médicos: Retrocesso na Atenção Básica do SUS
Federação prestigia os 195 anos da ANM
Comentários Recentes
- FENAM e ADAPS avançam na negociação de acordo trabalhista - Fenam - Federação Nacional dos Médicos em Agenda dos Médicos para a Saúde do Brasil
- Quanto ganha um médico recém-formado? em Piso FENAM 2022
- Ademir Brun em Piso FENAM 2022
- Onofre Cardoso Vieira em Quem é o Dr. Gutemberg
- Marco Antonio Manjhon Soliz em Piso FENAM 2022
Arquivos
- julho 2024
- junho 2024
- maio 2024
- abril 2024
- março 2024
- fevereiro 2024
- janeiro 2024
- dezembro 2023
- novembro 2023
- outubro 2023
- setembro 2023
- agosto 2023
- julho 2023
- junho 2023
- maio 2023
- abril 2023
- março 2023
- fevereiro 2023
- janeiro 2023
- dezembro 2022
- novembro 2022
- outubro 2022
- março 2022
- janeiro 2022
- dezembro 2021
- novembro 2021
- outubro 2021
- setembro 2021
- agosto 2021
- julho 2021
- junho 2021
- maio 2021
- abril 2021
- março 2021
- fevereiro 2021
- janeiro 2021
- outubro 2020
- setembro 2020
- agosto 2020
- julho 2020
- maio 2020
- abril 2020
- março 2020
- fevereiro 2020
- janeiro 2020
- dezembro 2019
- novembro 2019
- outubro 2019
- setembro 2019
- agosto 2019
- julho 2019
- junho 2019
- maio 2019
- abril 2019
- março 2019
- fevereiro 2019
- janeiro 2019
- dezembro 2018
- novembro 2018
- outubro 2018
- setembro 2018
- agosto 2018
- julho 2018
- junho 2018
- maio 2018
- abril 2018
- março 2018
- fevereiro 2018
- janeiro 2018
- dezembro 2017
- novembro 2017
- outubro 2017
- setembro 2017
- agosto 2017
- julho 2017
- junho 2017
- abril 2017
- outubro 2012
- maio 2012
- fevereiro 2012
- julho 2011
- outubro 2010
- junho 2010