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Vacina da gripe salva vidas
23 de abril de 2018
Durante esta época do ano, algumas regiões já começam a esfriar e a as pessoas começam a ficar preocupadas com a gripe. E é exatamente neste período, antes do inverno, que o Ministério da Saúde realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe, em parceria com estados e municípios, para proteger a população contra a doença. Neste ano, a campanha é de 23 de abril a 1º de junho.
A vacina contra gripe é segura e salva vidas. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à influenza.
Os idosos estão mais propícios a sofrer complicações pela doença e a vacinação ajuda a reduzir o número de hospitalizações. Aos 72 anos, Antônio Carlos de Souza sabe da importância da prevenção contra gripe e não deixa de se vacinar todo ano. “A gripe quando me pegava ela me derrubava, e hoje a gripe vem e passa logo. Além disso, não fico de cama como eu ficava antes, não sinto aquela fraqueza”, conta o aposentado.
Proteção para mãe e bebê
É muito importante que as gestantes procurem um posto de vacinação para se proteger contra a gripe. De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, a vacina é segura e tem efeito protetor enorme tanto para a mãe quanto para a criança. “Protege a mãe, porque na gravidez, pela sua condição de gestante, ela tem uma baixa imunidade, então ela está mais propensa a adquirir a gripe. Quando a mãe toma a vacina, ela passa anticorpos para o seu filho, ainda na barriga, e a criança vai nascer já com uma imunidade que nós chamamos de passiva, que vai da mãe para o filho”, explica.
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS, (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).
Além das pessoas acima de 60 anos e gestantes, a vacina está disponível para crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar.
Professores
Professores também fazem parte do público-alvo da vacinação contra gripe. Isso contribui na redução de ausência desses profissionais por conta da doença e, consequentemente, na melhoria da qualidade do ensino.
Professora de crianças de 5 a 7 anos, Kátia Franca acredita que a vacinação faz bem para ela e para os alunos dela. “É importante para que não ficarmos doentes, para não prejudicar os alunos com a falta de professor. Além disso, ao trabalhar com essa doença, podemos transmitir para eles e prejudicá-los. Ou seja, gera um efeito dominó, o professor estando protegido, protege a família e os alunos”, avalia.
Gripe ou resfriado?
Junto com a gripe, o tempo frio também traz outras doenças respiratórias, como o resfriado. Existe diferença entre eles, mas como os sintomas são muito parecidos.
A gripe é causada pelo vírus influenza. Os principais sintomas são febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre mais forte talvez seja o sintoma mais característico e dura em torno de três dias. A transmissão dos vírus da gripe ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias, de uma pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar.
Já o resfriado é causado por vírus diferentes, e geralmente acometem crianças. Os sintomas do resfriado, apesar de parecidos com da gripe, são mais leves e duram menos tempo, entre dois e quatro dias, no total. Os sintomas incluem tosse, congestão nasal, coriza, leve dor no corpo e na garganta. Não é muito comum ter febre durante um resfriado e, quando acontece, não é eleva muito a temperaturas do corpo.
Fonte: Luíza Tiné, para o Blog da Saúde
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