Cardiologistas adotam critérios mais rígidos para colesterol ruim, o LDL
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) tornou mais rígida a taxa de referência de colesterol ruim (LDL) para quem tem perfil de alto risco, ou seja, aqueles que já passaram por problema cardiovascular grave, como infarto ou derrame.
A mudança está presente na atualização da “Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose”, documento que serve como fonte de informação e referência para os cardiologistas.
As recomendações da SBC incluem um novo perfil de “risco muito alto”, relacionado a indivíduos que já tiveram evento cardiovascular. Para esses casos, o LDL deve ser mantido abaixo de 50 mg/dl –antes, o teto era 70 mg/dl.
Os casos de “risco alto”, categoria máxima da versão anterior da diretriz, de 2013, devem continuar com o LDL abaixo de 70 mg/dl. Essa recomendação é voltada para pessoas que ainda não passaram por eventos cardiovasculares, mas com condições que podem levar a um.
Neste grupo, estão diabéticos, pessoas com aneurisma de aorta abdominal, doença renal crônica e os que têm altas taxas de LDL.
Já no “risco intermediário”, de forma geral, estão as pessoas com pressão alta. Neste caso, o LDL deve ser mantido abaixo de 100 mg/dl.
“Temos que ser mais agressivos no tratamento para redução de colesterol, principalmente em pacientes que já têm uma doença cardiovascular estabelecida”, afirma André Faludi, presidente do departamento de aterosclerose da SBC.
Segundo Nabil Ghorayeb, professor do HCor, se a pessoa é fumante e sedentária, deve-se ter mais atenção e rigor com o tratamento e com as taxas de colesterol.
Faludi diz que, junto ao lançamento da nova diretriz, foi criado o aplicativo Calculadora ER (já disponível na App Store, para usuário de iOS, e no Google Play, para usuários de Android).
O app serve para auxiliar cardiologistas na análise do risco cardiovascular do paciente, para que, em seguida, o especialista opte por um tratamento mais agressivo ou não para controle do colesterol.
Fonte: Folha
Related Posts
Trabalho Médico – 2024 | Vol. 1 | N° 4
Notícias Recentes
Nota Oficial da Presidente da Fenam
Fenam repudia ação policial contra médicos e profissionais de saúde no Rio de Janeiro
Piso salarial: Fenam cobra celeridade de parlamentares
Lúcia Santos defende carreira médica federal em celebração no Senado
Comentários Recentes
- FENAM e ADAPS avançam na negociação de acordo trabalhista - Fenam - Federação Nacional dos Médicos em Agenda dos Médicos para a Saúde do Brasil
- Quanto ganha um médico recém-formado? em Piso FENAM 2022
- Ademir Brun em Piso FENAM 2022
- Onofre Cardoso Vieira em Quem é o Dr. Gutemberg
- Marco Antonio Manjhon Soliz em Piso FENAM 2022
Arquivos
- novembro 2024
- outubro 2024
- setembro 2024
- agosto 2024
- julho 2024
- junho 2024
- maio 2024
- abril 2024
- março 2024
- fevereiro 2024
- janeiro 2024
- dezembro 2023
- novembro 2023
- outubro 2023
- setembro 2023
- agosto 2023
- julho 2023
- junho 2023
- maio 2023
- abril 2023
- março 2023
- fevereiro 2023
- janeiro 2023
- dezembro 2022
- novembro 2022
- outubro 2022
- março 2022
- janeiro 2022
- dezembro 2021
- novembro 2021
- outubro 2021
- setembro 2021
- agosto 2021
- julho 2021
- junho 2021
- maio 2021
- abril 2021
- março 2021
- fevereiro 2021
- janeiro 2021
- outubro 2020
- setembro 2020
- agosto 2020
- julho 2020
- maio 2020
- abril 2020
- março 2020
- fevereiro 2020
- janeiro 2020
- dezembro 2019
- novembro 2019
- outubro 2019
- setembro 2019
- agosto 2019
- julho 2019
- junho 2019
- maio 2019
- abril 2019
- março 2019
- fevereiro 2019
- janeiro 2019
- dezembro 2018
- novembro 2018
- outubro 2018
- setembro 2018
- agosto 2018
- julho 2018
- junho 2018
- maio 2018
- abril 2018
- março 2018
- fevereiro 2018
- janeiro 2018
- dezembro 2017
- novembro 2017
- outubro 2017
- setembro 2017
- agosto 2017
- julho 2017
- junho 2017
- abril 2017
- outubro 2012
- maio 2012
- fevereiro 2012
- julho 2011
- outubro 2010
- junho 2010