Hoje, dia 28 de janeiro, comemora-se o Dia do Auditor Fiscal do Trabalho e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e o Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi) fazem um alerta sobre a negligência do governo em relação aos direitos trabalhistas dos médicos. É conhecimento de todos que a categoria médica enfrenta uma carga horária excessiva, com mais de 60% dos profissionais ultrapassando as 60 horas semanais, além da desvalorização do seu trabalho, remuneração inadequada, burocracia e pressões administrativas.

A Fenam e o Simepi destacam que, embora os Auditores Fiscais do Trabalho desempenhem um papel vital na fiscalização das condições laborais, as denúncias referentes a jornadas exaustivas e condições impróprias de trabalho no setor da saúde não recebem a devida atenção governamental.

Em um posicionamento assertivo, Dra. Lúcia Santos, presidente da Fenam e do Simepi, ressalta que a justiça do trabalho foi uma construção e uma vitória para as relações humanas, mas que enfrenta atualmente uma realidade crítica. “As leis trabalhistas são muito claras quanto ao tipo de trabalho, vínculos e como o ressarcimento deve acontecer em cada situação, mas, atualmente, o governo ignora os direitos trabalhistas dos médicos, oficializando a precarização, que é um tipo de escravidão! Vivemos um retrocesso no trabalho e assistimos a tudo calados!”, afirma.

Neste Dia do Auditor Fiscal do Trabalho, a Fenam e o Simepi reforçam seu compromisso na defesa incansável pelos direitos do médico, exigindo uma atenção urgente do governo para corrigir as disparidades e desvalorização que afetam a qualidade de vida e o exercício ético da medicina.