A luta por melhores condições de trabalho

27 de abril de 2018
Neste dia 1º de maio, comemora-se o Dia do Trabalho, que é uma homenagem a uma greve ocorrida em Chicago (EUA) no ano de 1886, que ocasionou na morte de vários operários. A data foi marcada pela reunião de milhares de trabalhadores que reivindicavam a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.


A chegada dos imigrantes europeus ao Brasil trouxe ideias sobre princípios organizacionais e leis trabalhistas, já implantadas na Europa. Assim, com essa influência, os operários brasileiros começaram a se organizar para conquistar vitórias na relação de trabalho com os patrões. 


Em 1917, aconteceu a Greve Geral, que parou indústria e comércio brasileiros. A classe operária se fortalecia e, em 1924, o dia 1º de maio foi decretado feriado nacional pelo então presidente Artur Bernardes. A data, desde então, é marcada por diversas ações voltadas aos trabalhadores. 


No entanto, somente no dia 1º de maio de 1943, foram anunciadas as leis brasileiras sobre o trabalho, conhecidas como Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). No ano passado, a CLT foi alterada pela lei 13.467, resultado da Reforma Trabalhista. 


De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Dr. Jorge Darze, as modificações trazidas pela nova lei geraram a cassação de direitos trabalhistas. Estabeleceu regras perversas de trabalho, transformando a relação entre empregado e patrão desigual. “A Reforma Trabalhista não poupou nem as trabalhadoras grávidas nos ambientes insalubres”, disse.


Com a nova lei, todos os trabalhadores, como os médicos, e também as entidades de classe, como os sindicatos e federações, foram atingidos e prejudicados. Nessa data comemorativa, a FENAM lembra sobre a importância de continuar na luta por melhores condições de trabalho e remuneração para os médicos, além da defesa da saúde brasileira.  



Saiba mais sobre a posição da FENAM sobre a Reforma Trabalhista: clique aqui.  



Lei 13.467 na íntegra clique aqui.   

Fonte: FENAM, com informações Governo do Brasil

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